SANTOS, Gladston dos
REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE QUÍMICA DO AGRESTE SERGIPANO: CONTRIBUIÇÕES DAS ATIVIDADES
Itabaiana/SE, Universidade Federal de Sergipe, UFS, 2013. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Eliana Midori Sussuchi).
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Resumo |
Os limites na formação de professores estão presentes nas discussões e avaliações de alunos, devido à forma com que os assuntos são abordados nas aulas, tornando-as de difícil compreensão. Isso pode ter sido ocasionado devido à formação inicial destes professores. Pois, para que ocorra participação do indivíduo na sociedade é preciso que o professor construa um vínculo ente o conteúdo escolar e o cotidiano do aluno. O estudo da Química deve-se, principalmente, ao fato de possibilitar ao homem o desenvolvimento de uma visão crítica de mundo, tendo condições de perceber e interferir em situações que contribuam para sua qualidade de vida. Uma das maneiras que a escola, juntamente com o professor, pode possibilitar a vivência de situações reais e a visualização de fenômenos é através de Atividades Experimentais, as quais permitem que os alunos sintam-se estimulados a frequentarem, a participarem das aulas, realizando assim as atividades em conjunto com o professor e possibilitando assim uma participação ativa dos discentes. Sendo assim, este trabalho buscou analisar e refletir de que forma se procedeu a formação inicial dos professores de Química da UFS do Campus de Itabaiana -SE, bem como quais foram as contribuições que estes tiveram na graduação para poder desenvolver e executar atividades experimentais em aulas da educação básica. Essa indagação surge justamente pelo fato do pesquisador ter sido aluno egresso da primeira turma deste curso. Os dados obtidos dos questionários foram analisados e tabulados possibilitando a criação de um Grupo Focal que pudesse identificar dados mais concretos sobre as contribuições que a experimentação proporcionou aos graduandos. Em seguida foram elaboradas dimensões e categorias. Um importante ponto abordado foi que as atividades experimentais realizadas na Universidade são descontextualizadas e pouco contribuiu na formação desses futuros professores. Dessa forma, considera-se importante que haja, na graduação, um momento para discussões e aplicações de atividades experimentais com cunho para a educação básica.
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