OLIVEIRA, Leizi de Marchi
FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO DURANTE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO DE TEORIAS ATÔMICAS E ELEMENTOS QUÍMICOS
/PR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, 2016. 145p. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Zara, Kátya Regina de Freitas).
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Resumo |
Este trabalho investigou indícios do desenvolvimento da dimensão formadora e produtiva do processo de Alfabetização Científica (AC) no Ensino de Química, por meio da implementação de uma Unidade Didática (UD), composta por atividades fundamentadas na História da Ciência (HC), capaz de promover a construção do pensamento científico no ensino de teorias atômicas e elementos químicos. A principal questão de investigação foi “como desenvolver o pensamento científico, por meio da Alfabetização Científica Cultural para melhorar a compreensão do fazer Ciência?”. Para tanto, foi implementada uma UD, composta por duas Sequências Didáticas (SD1 – O pensamento científico construído por meio de desenhos e percepções no ensino dos modelos atômicos e SD2 – Ensino e aprendizagem dos elementos químicos por meio da História da Ciência) com estudantes do primeiro ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Nilo Peçanha, situado no município de Londrina, norte do Paraná. O trabalho foi de natureza descritivo exploratória, com abordagem predominantemente qualitativa, desenvolvido por meio da pesquisa de campo com a intervenção participativa da professora-pesquisadora. Para coleta dos dados foram utilizadas atividades compostas por questionários pré e pós UD, cujas respostas serviram para investigação da existência de indícios de algumas habilidades desenvolvidas no processo de formação da AC. A análise dos resultados revelou a formação de uma visão reformulada, mais abrangente e interessante sobre a Ciência, caracterizando portanto, a AC cultural. Também, observou-se que a abordagem histórica facilitou a compreensão do pensamento científico e a desmistificação da Ciência, no sentido de mudar a concepção simplista comum a grande parte das pessoas, tornando o fazer científico mais humanizado e próximo da realidade.
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