FAUR, Alexandre Rodrigues
Educação química sob o paradigma da complexidade e a perspectiva CTSA: uma proposta metodológica e reflexiva
Niterói/RJ, Universidade Federal Fluminense, UFF, 2017. 193p. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Maura Ventura Chinelli).
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Resumo |
O processo de ensino e aprendizagem de química é marcado por pontos negativos, onde muitos pesquisadores afirmaram ser uma disciplina de difícil assimilação. Mas, com o passar dos anos, muitos trabalhos voltados a minimizar esta visão vêm modificando a realidade que antes era tão temida por discentes. Uma das formas encontradas a fim de auxiliar o processo é a utilização de jogos como forma de revisar saberes; praticar o que se assimilou nas aulas expositivas e tornar o ensino de química mais dinâmico, pela ludicidade, que é uma das principais características dos jogos. E justamente por essa ludicidade que Cunha (2012, p. 96) afirma que a utilização de um jogo para aprendizagem parece promissora. Além disso, se os jogos destacam-se pela diversão causada aos jovens, se forem aplicados por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) se tornam ainda mais atrativos. Dessa forma, com as TIC’s gerando o m-learning, pode-se afirmar que a viabilidade e aplicabilidade dessa pesquisa apresentou potencialidades quanto a assimilação de saberes que envolvem a química orgânica, tanto que houve embasamento teórico de autores como Leite (2014 e 2015), Nichele (2015) e Barbosa Neto (2015) que tratam das vantagens da inserção de TIC’s no processo de ensino e aprendizagem. Considerando estes pontos, a metodologia empregada nesta pesquisa se enquadra na triangulação, devido à combinação de métodos, uma vez que houveram observações, entrevista-estruturada, pontuação dos jogos como forma de avaliação e uma conversa aberta para identificar a opinião dos alunos sobre a ministração do conteúdo proposto. Os resultados obtidos confirma-se que mesmo com o uso de metodologias interativas, há alunos que optam por um ensino tradicional centrado apenas nas explicações do professor. Portanto, essa pesquisa relatou os benefícios dos jogos pelo m-learning e seus contrapontos, pois este não garante a assimilação de todos os conceitos e muito menos assegura a preferência dos alunos a fim de utilizar seus dispositivos móveis para aprender.
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