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MANRIQUE, Waléria Borges de Sousa
Desempenho do curso de Química da Universidade Federal de Goiás
Brasília/DF, Universidade de Brasília, UnB, Instituto de Química, 1997. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Roberto Ribeiro da Silva).
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| Resumo |
Este estudo teve como motivação conhecer o curso de Química da Universidade Federal de Goiás e, em especial, os possíveis obstáculos existentes dentro do curso, enfrentados pelos alunos. O problema de evasão delineia-se no escopo deste trabalho na medida em que se constitui num dos fatores que mais afeta o desempenho de cursos de Química. O estudo centrou-se nas turmas que ingressaram via vestibular no período compreendido entre 1990 a 1995. Não foram considerados os alunos que ingressaram por transferência de outros cursos, os que ocuparam vagas para portadores de diploma ou os alunos que realizaram um segundo concurso vestibular para o curso de Química. Para avaliar o desempenho acadêmico dos alunos as principais fontes foram os históricos escolares, fornecidos pelo Departamento de Assuntos Acadêmicos. Para conhecer o perfil sócio-econômico dos mesmos, foram utilizados os questionários aplicados aos candidatos aprovados no curso de Química. Os resultados desse questionário foram comparados aos dos demais candidatos aprovados de todos os cursos da UFG. Pôde-se constatar que não existe diferença significativa entre o perfil sócio-econômico dos alunos do curso de Química e dos demais alunos da UFG. Verificou-se que, no momento de pico de evasão, existem problemas sérios de reprovações em disciplinas, e que os alunos evadidos do curso apresentaram desempenho escolar inferior aos dos alunos ativos. Por outro lado, uma parcela razoável de alunos chegou a reprovar de série no máximo uma vez antes de desistirem do curso, sugerindo que o número de reprovações não foi o único fator que contribuiu para a evasão. Os resultados mostram que a evasão tem causas endógenas e exógenas e confirmam a necessidade de mudanças rápidas e eficazes para atenuar os problemas causados por currículos defasados, pelo pouco conhecimento dos alunos advindos do ensino médio e pela metodologia de ensino inadequada.
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