MOTA, Mara Silvia Cesário da
A falta que uma boa interação cognitiva faz ao professor de Química
Piracicaba/SP, Universidade Metodista de Piracicaba, UNIMEP, 2001. 83p. Dissertação de Mestrado. (Orientador: Rosália Maria Ribeiro de Aragão).
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Resumo |
A presente dissertação é atinente à idéia de " eu vou contar o que me faz falta", em uma feição narrativa de 'memorial', no estilo de "vida de professores", especialmente considerando o que eu aprendi a denominar de dificuldades de elaboração do meu 'pensamento teórico'. Depois das várias interações que pude manter na pós graduação, pude entender que o papel do professor é indispensável, pois a função que ele desempenha no contexto escolar é de extrema relevância já que é o elemento mediador (e possibilitador) das interações entre os alunos e deles com os objetos de conhecimento. Busco redimensionar a relação triádica considerada fundamental - professor-aluno-conhecimento - no contexto do ensino de Química, em termos epistemológicos e pedagógicos, ao refletir cognitivamente sobre as lacunas da minha formação profissional de professora de Química. Nessa perspectiva, configuro a transformação possível de uma questão de auto-formação, sempre presente em meu contexto profissional, em uma questão/problema de pesquisa, que possa ser considerada/o relevante para a pesquisa em educação/ensino, para relatar e analisar o que falta a professores de Química especialmente em termos cognitivos, no âmbito de seu trabalho docente, que possa ser concernente à sua forma de pensar 'quimicamente' e de compreender as relações epistemológicas do conhecimento químico contribuindo para explicitar, em termos pedagógicos, uma visão compreensiva de mundo aos seus alunos. Além disso, trato do que os profissionais professores precisam, em termos de sua formação, para que o seu pensamento teórico possa ser formado. Sendo assim, relato os termos da minha investigação em termos narrativos dessas questões em dois níveis: (a) o primeiro é referente a importância de se pensar quimicamente ao se formar o formador, e (b) o segundo é relativo aos indícios que há de tal necessidade quando o professor trabalha em sala de aula com seus alunos em níveis regulares de ensino. No curso da investigação e da narração, mantenho como contraponto, ou como 'fio condutor' da minha narrativa, a minha experiência pessoal, a minha visão e mesmo as minhas dificuldades pessoais como professora.
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